Na minha infância, minha mãe me contava aquelas historinhas que todas as mães contavam: Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, etc. Ela também desenhava para mim - patinhos, paisagens e as coisas que ela sabia. Quando já era maiorzinha, ela me contava "causos" de assombração, que me amedrontavam muito . Eu até precisava dormir com ela! Mas isso aguçava a minha imaginação e a vontade de conhecer mais histórias. Como nós éramos pobres, tive um ou outro livro infantil, mas ficava deslumbrada com os livrinhos coloridíssimos e no formato do personagem principal. Os disquinhos com histórias infantis eu só ouvia na casa das amiguinhas. Conforme fui crescendo - naquele tempo as escolas não incentivavam muito a leitura e escrita, mas sim a gramática - passei a ler pelo incentivo do meu avô e por prazer: adorava os gibis, os contos russos, das Mil e uma noites, de princesinhas abandonadas... Livros que eu emprestava na biblioteca da escola. Também era apaixonada por fotonovelas, apesar de ser ainda pré-adolescente. No colegial e faculdade entrei em contato com a literatura clássica e gostei da maioria. Um dos livros inesquecíveis para mim é Cem anos de solidão - maravilhoso. Hoje tenho sempre um livro na cabeceira, pois não consigo ficar sem ler.
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