terça-feira, 18 de junho de 2013

Carlos Drummond de Andrade

                                                         

                                              Biografia 


Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil  . Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte, no Colégio Arnaldo, e em Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil.

Em 1925, casou-se com Dolores Dutra de Morais, com quem teve dois filhos, Carlos Flávio, que viveu apenas meia hora (e a quem é dedicado o poema "O que viveu meia hora", presente em Poesia completa, Ed. Nova Aguilar, 2002), e Maria Julieta Drummond de Andrade.
No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil" , feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha.Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.





segunda-feira, 17 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem No Aeroporto- Márcia Quirino

                                                Texto: No Aeroporto
   (Carlos Drummond  de Andrade)
 
I - Atividade Pré-Leitura: 

· Levantar questões sobre o título do texto (No Aeroporto), quais situações ocorrem nesse determinado lugar, o que acontece, e para quê serve um aeroporto; 
· O que eles esperam (hipóteses) sobre um texto com esse título (viagem, partidas, despedidas...);
· Breve explicação sobre o autor (Carlos Drummond de Andrade);
· Especificar características presentes no gênero textual “crônica”;
. Contextualizar o aluno;
· Objetivos da aula e leitura: Apresentação da estrutura da crônica;



II - Atividade durante a leitura: 

· Leitura feita pelo professor; 
· Confirmar ou corrigir as hipóteses feitas antes de ler;
· Construção da ideia central e tema (sentido global) do texto;
· Explicar palavras desconhecidas e importantes para o desenvolvimento da leitura;



III - Atividade Pós-Leitura: 

· Reflexão existencial (interpretação) sobre assuntos cotidianos que às vezes passam despercebidos por nós;
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Avaliação:

· Inversão do ponto de vista: Montar e construir um texto com a versão da criança sobre os acontecimentos. 
· Dividir o texto em partes distribuídas em filipetas para que assim os alunos coloquem na sequência correta.
· Pedir para ilustrarem o texto em forma de quadrinhos.
 
 
Alunos do 8º Ano Laranja da E.E. José Conti - Igaraçu do Tietê 


                                 Alunos do 9º Ano Vermelho da E.E. José Conti - Igaraçu do Tietê

 
Ilustração do personagem Pedro feita pelos alunos. 
                                         
 

                                       Ilustração do personagem Pedro feita pelos alunos.

sábado, 15 de junho de 2013

Autor :Moacyr Scliar


MOACYR SCLIAR


"Escrevo pelo prazer de criar situações e personagens (nesta ordem, infelizmente)."

Moacyr Scliar


"




Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre a 23 de março de 1937.
Em 1943, começou seus estudos na Escola de Educação e Cultura, também conhecida como Colégio Ídiche, onde sua mãe chegou a lecionar. Em 48, transferiu-se para o Colégio Rosário, um ginásio católico.
Em 1955, foi aprovado no vestibular de medicina pela faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou em 1962.
Exerceu a profissão junto ao Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU).
Seu primeiro livro publicado foi "Histórias de Médicos em Formação", publicado em 1962, depois desse livro a produção literária de Scliar não parou mais.
É autor de mais de 30 obras entre romances, ensaios, contos e artigos. Tem traduções de seus livros em vários idiomas, entre eles, alemão, francês, espanhol, inglês, italiano, hebraico e sueco.
Em 1989, Moacyr Scliar recebeu, em Cuba, o prêmio internacional Casa de Las Américas pelo livro "A Orelha de Van Gogh".
É colaborador da Folha de S.Paulo desde a década de 70 e assina atualmente uma coluna no caderno Cotidiano.
Moacyr Scliar é hoje um dos escritores mais representativos da literatura brasileira contemporânea. Os temas dominantes de sua obra são a realidade social da classe média urbana no Brasil e o judaísmo. As descrições da classe média feitas por Scliar são, frequentemente, inventadas a partir de um ângulo supra-real.
Entre suas obras mais importantes estão: "A História de um Médico em Formação" (1962); "A Guerra do Bom Fim" (1972); "O Exército de um Homem Só" (1973); "Mês de Cães Danados" (1977); "O Centauro no Jardim" (1980); "A Orelha de Van Gogh" (1988); "Olho Enigmático" (1988) e "A Mulher que Escreveu a Bíblia" (1999).

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Situação de Aprendizagem : Pausa (Moacyr Scliar)

Situação de aprendizagem "Contemplando a diversidade".
Publico alvo: 9º ano
Aulas previstas: 06
Material: texto: “Pausa” Moacyr Scliar – Filme “Se eu fosse você” – texto: “Pausa” Mário Quintana – Musica “Cotidiano” Chico Buarque.
Objetivos da leitura: Trabalhar as diversidades em sala de aula. Pausas para abordar intertextualidade. Enriquecimento do vocabulário. Sinais de pontuação. Sonoridade no texto (Pausa).
Organização dos alunos: Alunos agrupados em duplas (selecionados pelo professor- alunos com dificuldade auxiliado por alunos com menos dificuldade).
Conteúdos e temas: Reconhecer as características do gênero crônica narrativa. Fazer o levantamento prévio sobre o assunto (cotidiano), relacionamento no casamento e no trabalho. Levantar hipóteses sobre cotidiano, fatores repetitivos no dia-a-dia, tudo a  respeito do texto. Utilizar o registro da escrita de um parágrafo para melhor compreensão do texto.
Leitura compartilhada: Confirmação das expectativas criadas antes da leitura. Localização da ideia principal ou do tema. Esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferências (consulta a dicionários). Identificação de palavras–chave para determinar conceitos. Leitura da narrativa com ênfase em produção de crônicas. Paragrafação e conceitos de denotação e conotação.
Estratégias: Trabalho direcionado a grupos produtivos (alunos monitores).Comparação de textos organizados com base na tipologia narrativa, análise de textos dos alunos sempre fazendo intervenções.
Recursos: Texto. Utilização da internet, sala de informática. Filme. Música.
Avaliação: Produção coletiva de crônica narrativa que retratem o cotidiano do aluno. Troca de impressões sobre o texto. Expressar experiências embasadas no conteúdo do filme que retrata o dia-a-dia de um casal que troca de identidade.
Intertextualidade: “O homem nu” – Fernando Sabino.
Diversidade: Os alunos devem ser estimulados a  escrever o nome da história, o nome dos personagens, o começo e o final. Se eles não conseguirem, o professor deve escrever para eles e ler junto. Oferecer livros, revistas, suplementos de jornais diversos e estimular os alunos a copiarem  listas de palavras ilustrando- as com desenhos ou recortes (registro que tenham significados para eles) Já os alunos com menos dificuldade devem assinalar os problemas e fazer comentários.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Depoimento:Maria Bernadete ( Experiência com leitura e escrita)

 Já fiz diversos trabalhos a partir da leitura de livros, mas um dos que eu mais gostei foi a reescrita de "A turma da Mão-Preta", sobre um grupo de crianças que ajudava a polícia a investigar casos.  Após a leitura do livro (feita em sala de aula, semanalmente), os alunos  de uma 5ª série com muitas dificuldades foram divididos em grupos e escreveram um novo livro, modificando personagens, crimes investigados, locais, etc. Achei muito válido, pois eles precisaram reinventá-lo, com criatividade. Além disso, reescrever trechos com problemas ortográficos, de concordância, coesão, coerência etc. Esse trabalho demorou algumas semanas, mas valeu a pena, porque mesmo nos livros mais "fraquinhos" eu percebi que eles fizeram tudo que podiam. E pediram para mostrar para o diretor  da escola. 

Depoimento: Maria Bernadete

 
 Na minha infância, minha mãe me contava aquelas historinhas que todas as mães contavam: Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, etc. Ela também desenhava  para mim - patinhos, paisagens e as coisas que ela sabia. Quando já era maiorzinha, ela me contava "causos" de assombração, que me amedrontavam muito . Eu até precisava dormir com ela! Mas isso aguçava a minha imaginação e a vontade de conhecer mais histórias. Como nós éramos pobres, tive um ou outro livro infantil, mas ficava deslumbrada com os livrinhos coloridíssimos e no formato do personagem principal. Os disquinhos com histórias infantis eu só ouvia na casa das amiguinhas. Conforme fui crescendo - naquele tempo as escolas não incentivavam muito a leitura e escrita, mas sim a gramática - passei a ler pelo incentivo do meu avô e  por prazer: adorava os gibis, os contos russos, das Mil e uma noites, de princesinhas abandonadas... Livros que eu emprestava na biblioteca da escola. Também era apaixonada por fotonovelas, apesar de ser ainda pré-adolescente. No colegial e faculdade entrei em contato com a literatura clássica e gostei da maioria. Um dos livros inesquecíveis para mim  é Cem anos de solidão -  maravilhoso. Hoje tenho sempre um livro na cabeceira, pois não consigo ficar sem ler.

Perfil Maria Bernadete Moretto

MARIA BERNARDETE MORETTO (Cursista) 
Bocaina-SP 

Sou professora de Língua Portuguesa na EE Capitão Henrique Montenegro, em Bocaina - cidade em que também resido - desde 1998. Também leciono na EMEF Norma Botelho, em Jaú. Estudei Letras na antiga FAFIJA e me formei em 1990.

Depoimento: Márcia / Experiência com leitura e escrita em sala de aula

1-Sempre gostei muito de ler,lembro que meu primeiro contato com os livros era as fotonovelas,,,ah...fotonovelas,adorava,minha vizinha comprava e depois deixava eu ler,pois,meu pai nunca teve condições de comprar era uma época muitodifícel,e depois das fotonovelas era livros de romance Sabrina,Bianca,enfim tudo de segunda mão,e um dia me surpreendi com um livro de Sidney Sheldon "O outro lado da meia-noite" lembro que amanheci lendo ,li todo o livro em uma noite e foi aí que percebi o quanto é prazeroso ler,e a minha segunda experiência marcante foi quando eu li "Poliana" ,pensei "quandoeu tiver uma filha ela se chamará Poliana! eu tinha ma época 12 ou 13 anos,o tempo passou,casei e tive uam filha,adivinham o nome dela? Poliana,exatamente Poliana.
  

2- Todas as experiências são válidas ,fiz uma leitura do livro "A vida na porta da geladeira" o resultado foi surpreendente ,como o livro foi escrito em forma de bilhete ,cada aluno leu de forma compartilhada cada página e a duração é de aproximadamente 3 á 4 aulas e no capítulo final  uma boa parte dos alunos estão chorando...é impressionante,vale a pena mesmo ler esse livro e tudo isso graças a colaboração da sala de leitura.

Perfil : Márcia Quirino

  Sou professora há 10 anos ,leciono Língua Portuguesa e Literatura.Atualmente dou aulas na E.E.Antônio Terezio Mendes Peixoto em Jaú.Moro em Barra Bonita.Tenho 3 filhos (Poliana,Felipe e Matheus e uma netinha linda que é a minha vida).Gosto de reunir com os amigos para colocar os assuntos em dia.Adoro cozinhar e aliás cozinho muito bem!Adoro minha profissão ,por mais desgastes,decepções,barreiras,o não reconhecimento ainda tenho esperança de melhoras na educação.Tenho uma frase que gosto muito "É preciso coragem para ser diferente e muita competência para fazer a diferença."

domingo, 2 de junho de 2013

Livro : O pequeno Príncipe

  Em "  O Pequeno  Príncipe", de Saint- Exupéry; no qual o autor  nos desperta para o valor das coisas  mais simples, que são esquecidas pelos adultos.
Um trecho interessante é aquele em que a raposa diz: "Só  se vê bem com o coração. O essencial  é invisível para os olhos".
Esse trecho nos faz refletir que a criança concebe os fatos e entende-os com a pureza do coração e o adulto só percebe e valoriza
as coisas que lhe são convenientes e relevantes.